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25 de janeiro de 2011

                       A polêmica das tatuagens

    Na semana passada a mídia focou um tema que hoje é muito comum às pessoas: o uso de tatuagens, requisito proibitivo aos rapazes que desejam trabalhar como salva-vidas nas praias do litoral.
   Ora bolas, sobre o assunto falo de cadeira, pois dois de meus filhos são adeptos a elas. Lembro perfeitamente minha reação quando conheci a primeira “tatu” de meu filho mais velho: foi um baque, quase cai da cadeira, quase chorei, pois jamais havia imaginado que ele pusesse vir a gostar de sentir dor desnecessariamente. Até porque ambos sempre tiveram pavor de tomar injeção. Pensei, como toda a mãe, que a culpa era minha, que o ato era de rebeldia.Meu Deus, onde foi que errei?
   Surpresa ainda maior foi quando percebi que minha filha me escondia alguma coisa por debaixo de um casaco. Jesus,será que a minha única filha mulher que fiz com tanto capricho está com o corpo desenhado com figuras de borboletas, flores etc.? Terminei de cair da cadeira. Será que ela também está com problemas de rebeldia? (pensei...) Um psicólogo urgente,  por favor!!! Onde foi que errei? Sim, porque as mães são sempre culpadas.
  Mas como o respeito deve ser mútuo, ambos são maiores, trabalham para seu sustento, não usam drogas, não fumam, nunca me pediram nada, então tive de relevar. Sim relevar, não aceitar, acostumar enfim...
  Hoje, passados alguns anos quando olho para seus braços, cheios de homenagens aos filhos e até a mim mesmo, consigo ver com outros olhos. Eles não têm problema algum, é apenas questão de opção, de ousadia. Não foram desvalorizados em nada, são trabalhadores respeitados por pessoas de todas as idades.
  E eu bem que estou gostando. Ás vezes até me surpreendo olhando as “tatus” e  achando bonitas. Logo, logo, serei eu a fazer algumas, pois se você não pode combater una-se a eles.
   Tenho filhos maravilhosos, com tatuagens ou sem. VIDA!!!
Obs. A tatuada é minha filha. Tem, além da homenagem à filha Isabela,  aos afilhados e à sua mamãe.

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